segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

TACS MAIS UMA VEZ GANHA PRÊMIO POR DIVULGAR SAÚDE

Apresentação do Grupo TACS

Outras 119 entidades de todo o país foram agraciadas com a premiação que se destina a iniciativas que atuem no campo sócio-cultural, tendo como foco a promoção da saúde.
Foi publicado no Diário Oficial da União – seção 01 de 23 de dezembro de 2010, a portaria nº 75, de 22 de dezembro de 2010, assinado por Vanderlei dos Santos Catalão Secretário de Cidadania Cultural o Edital de Divulgação nº 2, de 08 de março de 2010 com a lista dos contemplados do Prêmio Cultura e Saúde 2010 que foi publicado no Diário Oficial da União em 09 de março de 2010, que tem por finalidade premiar 120 (cento e vinte) iniciativas que atuem no campo sócio-cultural, tendo como objetos de suas atividades a promoção da saúde, a prevenção de doenças, a educação popular para o cuidado/auto-cuidado em saúde; (atividade que os concorrente tenham realizadas até 30 de dezembro de 2009).
Nesta citada lista cita o nome do TACS – Teatro dos Agentes Comunitários de Saúde de Parnaíba ligado a ASACS – Associação dos ACS de Parnaíba que a muitos anos vem destacando seu trabalho em nível nacional.
O referido projeto e histórico dos trabalhos do grupo foram encaminhados por Juarez Fontenele (Coordenador do TACS até dezembro de 2009) e a atual Direção.
Em breve, será divulgado mais detalhe da premiação e dos procedimentos para a cerimônia da entrega da premiação prevista para Brasília.

Fonte: Blog do Pessoa
Marivaldo Lima

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

RECONHECIMENTO DO NASF EM NOSSA CIDADE

Alunas do CEEP, responsáveis pela organização do evento

Equipe dos fantoches

Equipe expressando sentimentos

Apresentação dos fantoches

Equipe do Flanelógrafo

Equipe da paródia

Equipe do Quadro de pregas

Equipe da culinária

Equipe do Teatro

Equipe de Cartazes e álbuns seriados

Vice prefeito, falando das atribuições do NASF em nossa cidade

Equipe de Construção de armadilhas para o mosquito da dengue

Equipe da Reciclagem

Equipe do Consumo exagerado

Equipe do Vidéo

Galerinha fazendo pose


Galerinha do 029

Drª Luciana dando uma palhinha de sua voz

Muro de recados

Produção dos pacientes do Hospital "O DIA"

Nossas credenciadoras

Chegada para credenciamento

Desde segunda-feira (20/12), vem acontecendo uma espécie de reconhecimento do NASF em nossa cidade, pois com um curto prazo de existência, é possível mostrar os frutos colhidos em tão pouco tempo por esses profissionais que vieram complementar a assitência de saúde às comunidades de Parnaiba, uma atividade organizada pela coordenadora dos Agentes de Saúde, Drª Civana Araripe, junto das profissionais que fazem NASF em nossa cidade, Drª Luciana, Joara, francielen e uma equipe que não mediu esforços para a realização do evento.

Profissionais de várias áreas: fisioterapeutas, fonoaudiólogos, educadoras físicas, psicólogos, nutricionistas, enfim profissionais que abraçaram o projeto do Nasf em nossa cidade, dedicando-se ao máximo em oferecer o melhor paras as comunidades mais carentes e em tempo integral. Hoje pode se observar em algumas comunidades a importância desses profissionais juntos de cada Unidade de Saúde.

Anos atrás era mais difícil o oferecimento de certos procedimentos, pois na maioria das vezes eles eram realizados pelos enfermeiros que, de certa forma, não estavam habilitados a essas atividades necessárias ao bem de seus clientes.

Hoje a situação de nossa cidade é diferente pois conta com um corpo bem estruturado e com tendências de melhoramentos. Durante esses três dias foram apresentados: vídeos, entrevistas, depoimentos, fotos, e muitas outras atividades desenvolvidas por esses profissionais que entederam a proposta de trabalho e hoje são peças fundamentais dentro das Unidades de Saúde de nossa cidade.

Foram feitas algumas abordagens durante esses dias, e hoje dia 22/12, o tema foi a interação do homem com o meio ambiente. Com o tema : Aprender a fazer fazendo, foram realizadas várias oficinas onde foram apresentadas diversas maneiras de fazer saúde sem depender de organizaões, instituições privadas, prefeituras, e até mesmo do estado. Ficou bem claro que para fazer saude é possivel e aproveitar tudo que está ao nosso redor é simples barato. Foram apresentados durante as oficinas, maneiras de como se prevenir da dengue, fazendo suas próprias armadilhas utilizando garrafas de plástico a produção de vídeos educativos, na prevenção de doenças transmitida ao homem.

A preocupação com o homem atualmente é por causa da contemplação de nossa cidade como uma das que irão implantar um programa de saúde voltada para ele, e isso é muito importante, pois além da mulher, os mesmos cuidados agora serão dirigidos ao homem, e o NASF é o orgão responsável pelo oferecimento de mais esse serviço de saúde às comunidades de Parnaíba.

Marivaldo Lima


CHOCOAMIGO DO MÓDULO 029

Antonio José, o sorteado dos homens, recebendo seu presente

Dona Nazaré fazendo pose

Apresentação dos presentes

Antonia mostrando seus chocolates

Muitos salgados e refrigerantes

Agente de Saúde Henrique e seu filho Gabriel, prestigiando a festinha

Agentes de Saúde Antonia e Ivonete

Brincadeira do troca de presentes, não podia ter enrolação

Um coração cheinho de chocolates

Drª Vanessa Aragão e Nossa técnica querida Nazaré de todos os momentos

Conceição recebendo um presente da nossa supervisora

Os presentes

Como de costume, todos os finais de ano os Agentes de Saúde do Módulo 029 (PACS), Organizam sua festa de final de ano, normalmente fazem a brincadeira do chocoamigo, ja tradicional nesse época. então como ja tinha sido combinado, a festinha aconteceu no último dia (20/12), no prédio do PAM, localizado na Praça da Graça.

A festinha contou com todos os Agentes do Módulo 029, todos fizeram aquela reflexão de um ano inteiro de trabalho, onde foram citados os ganhos, percas, conquista e acima de tudo o sabor de ter dado o melhor para as comunidades durante esse ano.

Antes das festividades ainda foram feitas preces em agradecimento a tudo que o Criador nos proporcionou neste ano de muita luta e também de muitas conquista, e de já todos os Agentes de Saúde do Módulo 029 (PACS), Deseja um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo a todos que fazem partes de suas familias e suas comunidades.

Marivaldo Lima

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COMO ANDA A SAÚDE NO BRASIL

    A população brasileira está vivendo mais. São os indicadores de esperança de vida ao nascer e de taxa de mortalidade infantil que confirmam esse progresso. De um modo geral, esses índices permitem avaliar as condições de vida e o estado de saúde de um país. Confira os gráficos:

    O aumento da expectativa de vida do brasileiro é resultado da melhoria das condições de vida - saneamento básico, assistência médica, por exemplo - e da redução da taxa de mortalidade infantil, conforme mostra o gráfico ao lado.

    Alguns dos fatores que estão contribuindo para a queda da mortalidade infantil no país são as melhorias nas áreas de saneamento básico, a preocupação com a educação das mães, a expansão das vacinas, o desenvolvimento e implantação de programas de nutrição, programas de assistência às gestantes e mães, de aleitamento, entre outros.

    O atendimento à saúde no Brasil é feito por entidades públicas e privadas. A maior parte da população utiliza o Sistema Único de Saúde - SUS, que é gerenciado pelo Ministério da Saúde e complementado por serviços privados contratados pelo governo. A rede privada é constituída por planos e convênios de saúde.

    Confira algumas estatísticas que mostram um pouco mais sobre a realidade da saúde no Brasil:


    Fonte: IBGE/Ministério da Saúde

    Marivaldo Lima

Obesidade do Papai Noel é mau exemplo para sociedade, diz estudo

Pranto e espanto - No livro das jornalistas americanas (à esq.), fotos denunciam o sofrimento infantil
Pranto e espanto - No livro das jornalistas

americanas (à esq.), fotos denunciam o sofrimento
infantil

Papai Noel é coisa séria. E não apenas para as criancinhas que o aguardam no Natal. Também na ciência há quem acredite nele, pelo menos o suficiente para investigá-lo. Esses pesquisadores tentam entender o segredo de tão duradouro sucesso, assim como os efeitos (nem sempre admiráveis) que essa presença vermelha e rotunda exerce na psicologia de crianças e adultos, nas relações sociais, na religião e até na saúde pública. Afinal, o “bom” velhinho tem lá suas idiossincrasias. Ao longo das últimas décadas, uma série de estudos tem revelado resultados surpreendentes e até perturbadores, que tendem a ser ofuscados por interesses comerciais.

Um dos primeiros a dedicar uma análise aprofundada sobre o protagonista do Natal foi ninguém menos que o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss (1908-2009). Sua motivação teve origem numa notícia publicada no jornal "France Soir", em 24 de dezembro de 1951, com o título: “Papai Noel é queimado no átrio da Catedral de Dijon diante de crianças de orfanatos”. Coordenada pelo clero católico (com apoio de protestantes), a manifestação do dia anterior apregoava o caráter pagão daquela figura, que estaria arruinando a tradição cristã.

Há uma correlação entre os países que mais veneram o Papai Noel e altos índices de obesidade infantil"
Nathan Grills, epidemiologista da Universidade Monash, em Melbourne (Austrália)

A opinião pública francesa se dividiu diante da inusitada situação: de um lado, a Igreja demonstrando espírito crítico e, de outro, os racionalistas defendendo a superstição. A contradição chamou a atenção de Lévi-Strauss e resultou no livro "O suplício do Papai Noel" (Cosac Naify, 2009, tradução de Denise Bottmann). Nele, o antropólogo classifica o Papai Noel do ponto de vista da tipologia religiosa:

“Não é um ser mítico, pois não há um mito que dê conta de sua origem e de suas funções; tampouco é um personagem lendário, visto que não há nenhuma narrativa semi-histórica ligada a ele. Na verdade, esse ser sobrenatural e imutável, fixado eternamente em sua forma e definido por uma função exclusiva e um retorno periódico, pertence mais à família das divindades; as crianças prestam-lhe culto em certas épocas do ano, sob a forma de cartas e pedidos; ele recompensa os bons e priva os maus. É a divindade de uma categoria etária de nossa sociedade (...) e a única diferença entre Papai Noel e a verdadeira divindade é que os adultos não creem nele, embora incentivem as crianças a acreditar e mantenham essa crença com inúmeras mistificações”.

Divindade infantil
Quem pensa no bom velhinho como uma invenção puramente capitalista talvez se surpreenda com sua semelhança com ritos mais primitivos, detectada pelo pai da antropologia estrutural: “Como não notar, por exemplo, a analogia entre Papai Noel e as katchina dos índios do sudoeste norte-americano? Esses personagens fantasiados e mascarados encarnam deuses e ancestrais; voltam periodicamente à aldeia para dançar e para punir ou recompensar as crianças, e dá-se um jeito para que elas não reconheçam os pais ou parentes sob o disfarce tradicional”.

De um lado, o Papai Noel reúne características infantis, como a face arredondada, a testa grande e abobadada, nariz pequeno e pouco saliente, bochechas carnudas e queixo recuado. São sinais de infantilização que geram uma poderosa reação de empatia. Por outro lado, a barba e o cabelo brancos transmitem um ar de sabedoria, autoridade e credibilidade associado à velhice"
Sandro Caramaschi, professor da Faculdade de Ciências da Unesp em Bauru

A psicologia evolutiva explica por que o ancião barbudo, rechonchudo e sempre vestido de vermelho e branco pouco mudou ao longo do século 20, numa sociedade globalizada que vive sob o signo da novidade. É nos aspectos não-verbais que reside toda a empatia que rendemos a ele, até porque seu repertório verbal é bastante restrito, não indo muito além do “ho-ho-ho”.

Segundo o psicólogo Sandro Caramaschi, professor da Faculdade de Ciências da Unesp em Bauru, a ambiguidade de sua aparência é fundamental para entender sua vitalidade.

“De um lado, o Papai Noel reúne características infantis, como a face arredondada, a testa grande e abobadada, nariz pequeno e pouco saliente, bochechas carnudas e queixo recuado. São sinais de infantilização que geram uma poderosa reação de empatia”, diz. Por outro lado, “a barba e o cabelo brancos transmitem um ar de sabedoria, autoridade e credibilidade associado à velhice”.

Segundo ele, esses aspectos formam a combinação perfeita entre ingenuidade e sobriedade. Além disso, é preciso considerar também a coragem, a intensidade e paixão que o vermelho da roupa representa. “As botas e o cinto preto trazem um equilíbrio nobre que alegra seu visual”, completa. A análise da aparência do personagem está no livro "Corpo e cultura – Múltiplos olhares" (Cultura Acadêmica, 2009).

Ainda segundo Caramaschi, a empatia que Papai Noel desperta nos seres humanos não é homogênea, dependendo da idade e do sexo. Por razões culturais e biológicas, nos adultos, o apelo não verbal dessa figura natalina é muito mais potente nas mulheres (ou seja, mamães, vovós, titias, madrinhas etc.) que nos homens. Já as crianças abaixo de certa idade, diz ele, aproximadamente entre 5 e 6 anos, não estão prontas para desfrutar da fantasia.

Há indícios de que a exposição ao Papai Noel nos primeiros anos de vida pode levar a reações paradoxais: em vez de empatia, sorrisos e afagos, é mais comum o pavor, acompanhado de caretas, lágrimas e berros. O fenômeno ainda não foi cientificamente estudado, mas a suspeita foi levantada pelas jornalistas americanas Denise Joyce e Nancy Watkins, editoras do jornal "Chicago Tribune".

Terror natalino
Motivadas pela própria experiência de infância e de maternidade, em 2007 a dupla teve a ideia de pedir aos leitores do jornal que enviassem fotos do encontro de suas crianças com o Papai Noel, que passaram a ser publicadas no site do diário. A resposta da audiência foi imediata e volumosa. No ano seguinte, as autoras reuniram as 250 “melhores” imagens no livro "Scared of Santa – Scenes of terror in toyland" (Harper Collins, 2008, inédito no Brasil) – em tradução livre, “Assustados com Papai Noel – Cenas de terror na terra dos brinquedos”.

Coincidentemente, a maioria das crianças que aparecem apavoradas no livro aparenta ter menos de 6 anos (confira as fotos aqui).

Mas será que, com exceção das crianças que se assombram com o velho Noel, as demais realmente se encantam por ele? Ou será que, na verdade, os pais se entusiasmam mais que os filhos? Estudos do americano John Trinkaus, da Zicklin School of Business da Universidade da Cidade de Nova York, revelam que, de fato, a maioria da garotada – entre 60% e 90% – se mostra indiferente na visita ao Papai Noel de shopping centers.

Entre 2003 e 2008, Trinkaus publicou cinco artigos nos quais analisou a expressão facial de mais de mil crianças (de até 10 anos). Segundo ele, grande parte não conseguiu sequer esboçar um sorriso no momento da clássica foto natalina. Em compensação, quase 90% dos pais que acompanhavam os filhos “pareciam estar felizes”, afirma o pesquisador num dos trabalhos, publicado na revista "Psychology Reports", em 2008. Outro dado relevante, observado em mais de um shopping center, é que a taxa de indiferença dos pequenos diminuiu com a proximidade do dia de Natal. O autor não explica por que nem arrisca alguma hipótese.

Sempre muito sucinto em seus inusitados relatos, John Trinkaus limita-se a contabilizar as coisas que o perturbam, hábito que lhe trouxe notoriedade mundial em 2003, quando foi agraciado com o prêmio Ig Nobel, destinado “a feitos científicos que primeiro fazem as pessoas rir e, depois, pensar”. Além da reação das crianças ao velho barbudo, nos últimos 30 anos ele já pesquisou a preferência de adultos por sapatos brancos e por couve-de-bruxelas, bem como o número de pessoas que usam bonés com a aba voltada para trás.

Péssimo exemplo
O bom velhinho está sofrendo ataques até da área da saúde pública. Não é preciso calculadora nem fita métrica para constatar que seu índice de massa corpórea e sua circunferência abdominal estão muito além do que recomendam os médicos. E o efeito dessa imagem obesa nos hábitos de saúde da população aparentemente está preocupando alguns especialistas. “Há uma correlação entre os países que mais veneram o Papai Noel e altos índices de obesidade infantil”, alerta o epidemiologista Nathan Grills, da Universidade Monash, em Melbourne (Austrália), em artigo publicado em 2009 no renomado "British Medical Journal" (disponível aqui).

Grills ainda exagera no poder de influência deste senhor de roupas vermelhas ao alegar que sua figura incentiva comportamentos de risco, como viajar em seu trenó em alta velocidade e praticar esportes radicais como surfe no teto e mergulho em chaminés. “Apesar dos riscos dessas atividades, Papai Noel nunca é representado usando cinto de segurança ou capacete”, diverte-se o pesquisador.

Evidentemente, tais suspeitas só poderiam ser confirmadas ou rejeitadas depois de um estudo epidemiológico que comparasse um lugar exposto a influência do velho gorducho com outro em que ele esteja ausente, como manda o método científico. Por incrível que pareça, esse lugar existe. A cidade alemã de Fluorn-Wilzen, com cerca de 3 mil habitantes, é considerada “zona livre de Papai Noel” desde 2008.

Zona livre de Papai Noel - Em Fluorn-Wilzen, no interior da Alemanha, ele é persona non grata
Zona livre de Papai Noel - Em Fluorn-Wilzen, no interior da Alemanha, ele é persona non grata

A iniciativa é de uma organização assistencial católica que pretende substituir o personagem fictício, considerado símbolo da sociedade consumista, pela imagem do generoso São Nicolau, de quem a lenda de Papai Noel de fato deriva. Mais popular na Igreja Católica Ortodoxa, São Nicolau é descrito no site da entidade como o padroeiro das crianças, “alguém que vem nos socorrer em momentos de necessidade e nos lembra da importância da bondade, de pensar no próximo e de distribuir a dádiva da felicidade”.


Fonte: Globo.com (g1)

Marivaldo Lima

Anvisa suspende medicamentos usados para emagrecer

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a importação e venda de produtos da marca Divine Shen no país e o uso da Caralluma Fimbriata. As medidas foram publicadas no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (21).

Segundo a publicação oficial, o Divine Shen é registrado regularmente na Anvisa como alimento, mas pode ter sido misturado ao medicamento de uso controlado sibutramina. A presença dessa substância foi constatada em análise realizada pelo Instituto de Criminalística de São Paulo, a pedido do Ministério Público Estadual.

A agência diz que a sibutramina age no sistema nervoso central e é capaz de reduzir a sensação de fome. Mas pesquisadores já anunciaram que o consumo dessa substância por pacientes com histórico de doença cardiovascular pode ter aumentado o risco de doença coronariana, derrame, taquicardia e hipertensão.

Os produtos da Divine Shen são importados da China. A suposta mistura com a sibutramina foi identificada em uma embalagem que deveria ter cápsulas com fibras de laranja amarga. O G1 tentou entrar em contato com a empresa responsável pela importação dessa marca, mas ninguém foi localizado até as 8h10.

A Anvisa deve falar sobre o problema à rede Infosan, da Organização Mundial de Saúde, e à Organização Mundial do Comércio. A agência afirma também que fará contato com autoridades sanitárias chinesas para obter informações sobre a marca. Por fim, a agência diz que as medidas divulgadas nesta terça têm "caráter preventivo".

Recomendação
Sobre a outra suspensão determinada no "Diário Oficial", a Anvisa diz que "nenhum produto que contenha em sua composição a Caralluma Fimbriata encontra-se regularizado no país, tendo em vista que não há qualquer comprovação em relação à sua segurança e eficácia".

Estão suspensas a fabricação, a distribuição, a manipulação, o comércio e o uso desse produto. A agência não analisou essa substância recomenda o abandono do consumo.

Em maio deste ano, a Anvisa já havia proibido propaganda de produtos anunciados como naturais que aceleravam a perda de peso, como a Caralluma Fimbriata.

Equipes das Vigilâncias Sanitárias dos estados e dos municípios devem retirar os produtos de prateleiras de estabelecimentos comerciais e farmácias. As embalagens devem ser lacradas até que o processo administrativo sobre a presença dessa substância seja finalizado.

No domingo (19), o "Fantástico" mostrou que produtos são vendidos para quem quer emagrecer mesmo sem receita médica. Na reportagem, foram encontrados os produtos Divine Shen e Caralluma Fimbriasta. “Nenhum suplemento, nenhum remédio vendido como natural serve pra acelerar um emagrecimento. Ainda não foi inventado nenhum que realmente funcione”, disse Marcio Mancini, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Fonte: Globol.com (g1)

Marivaldo Lima

sábado, 11 de dezembro de 2010

Vírus é perigosa e inédita combinação

O vírus da gripe suína, que circula pelo mundo causando medo, é uma perigosa e inédita combinação. E diferente, que só começamos a conhecer em 15 dias. Essa não é a primeira epidemia de gripe que a humanidade enfrenta. O maior medo é que, mais uma vez, milhares de pessoas não resistam à doença.

O vírus da gripe só foi identificado em 1930, doze anos depois de a gripe espanhola matar mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, foram 350 mil. Entre as vítimas, o presidente da República Rodrigues Alves.

Ao longo do século, outras pandemias: em 1957, a gripe asiática fez cerca de dois milhões de vítimas fatais. Era a mutação de um vírus comum em patos silvestres que se combinou com o vírus da gripe humana.

Em 1968, uma gripe parecida começou em Hong Kong. Mesmo com planos de contingência da Organização Mundial de Saúde,1 milhão de pessoas morreram. Em 1976, o primeiro surto registrado de gripe suína provocou pânico nos Estados Unidos. Soldados de uma base de Nova Jersey foram infectados - um morreu. Até hoje não se sabe como a doença começou e depois desapareceu.

Mais recentemente, uma ameaça de pandemia alertou o mundo: a gripe das aves. O primeiro relato de infecção ocorreu em Hong Kong em 1997, quando o vírus causou doença respiratória em 18 pessoas, das quais seis morreram. Seis anos depois, o vírus ressurgiu com casos também na África e Europa. Das 400 pessoas atingidas, 257 não resistiram.

Segundo informações da Organização Mundial de Saúde, o surto atual de gripe suína combina proteínas de diferentes origens. A infectologista Nancy Bellei faz parte de uma rede de observação internacional da gripe e relata o que já se sabe sobre este vírus.

“As poucas amostras que foram avaliadas mostraram que a maior parte das proteínas que têm esses vírus são de origem suína. O restante, em torno de 20%, são proteínas que já se viu em vírus humanos e aviários em populações anteriores”, observa a infectologista do Grupo de Observação da Gripe Nancy Bellei.

Isso significa que o vírus é mais complexo do que aqueles que os cientistas já estudaram até hoje.

O vírus influenza é composto por duas proteínas de superfície. Se houver alguma mutação nas proteínas, um novo topo de vírus terá sido formado. O material genético do vírus da gripe se divide em oito pedaços - que formam as proteínas da superfície. Em contato com outros vírus há uma troca de partes e o material se recombina criando novos subtipos. Foi o que aconteceu nos porcos, no México.

O diretor-presidente do Instituto Butatan, Isaias Raw, que está desenvolvendo vacinas contra a gripe aviária no Brasil, diz que o risco está na forma de propagação: “Quando passa de homem para homem é que ela pode se manter no homem, independentemente do porco, não precisa ir para a fazenda para pegar a gripe”, afirma o diretor-presidente do Instituto Butantan Isaias Raw

Um fator que preocupa os pesquisadores é a alta fatalidade em jovens. “Sempre assusta quando são jovens. Quando são mais resistentes do que nos velhos, velho qualquer coisa e morre. Jovens são mais preocupantes”, alerta Raw.

De acordo com as primeiras informações, crianças e idosos estariam sendo menos atingidos. Duas faixas etárias que são vacinadas contra a gripe comum todo ano pelo governo mexicano.

“Não sabemos se há proteção, ainda que parcial. Há muitas especulações. Será que teve papel protetor de vacinas anteriores, que são contemplados para crianças e idosos no México, não sabemos. Mas é uma situação diferente do que se observa em pandemias mas é uma situação grave”, diz Nancy Bellei.

A vacina para este tipo especifico de gripe suína não existe e ainda pode demorar no mínimo seis meses para ser desenvolvida. Mas se a gripe é detectada logo no início existem medicamentos que ajudam a conter a multiplicação do vírus dentro do organismo.

“Existe tratamento. O governo brasileiro possui esse medicamento em estoque estratégico, que é um estoque para o enfrentamento da epidemia. Esse remédio só funciona no início dos sintomas. É preciso reconhecer logo existem exames laboratoriais que podem ser feitos rapidamente e tratamento é benéfico e é o único que dispomos no momento”, aponta o infectologista Andre Vilela Lomar.

Especialista esclarece dúvidas sobre gripe suína


Bom Dia - O que todos se perguntam é: quem está trabalhando ou em casa, corre algum risco?

Celso Granato – Só correm algum risco, as pessoas que tiverem contato direto com uma pessoa proveniente de uma região de risco, onde foram identificados casos.

Quer dizer que quem não foi ao México não precisa se preocupar e ir correndo às farmácias para comprar remédios?

De forma nenhuma.

Por que os jovens estão sofrendo mais com esse tipo de vírus? Como ele mata?

Uma característica interessante desse vírus é que nos remete a outras epidemias de gripe no passado, que mataram mais jovens. Aparentemente, o que acontece é uma super reação do organismo. No indivíduo que é mais velho ou em uma criança muito pequena, acontece uma reação fraca, na medida certa, bem controlada pelo organismo. Os jovens têm uma reação exagerada. E essa reação exagerada pode provocar, entre outras coisas, uma inundação do pulmão por uma série de líquidos. Isso encharca o pulmão.

Quer dizer que o trabalho de combate ao vírus acaba prejudicando os órgãos do próprio corpo?

Exatamente. É uma coisa esquisita e difícil de entender, mas é assim que acontece.

Nós estamos diante de um vírus desconhecido ou diante de um vírus que pode se chamar de gripe mexicana?

Ele é um vírus novo, que veio da mistura de uma série de vírus de aves, de seres humanos e de porcos. Cada vez que isso acontece, nós não temos uma experiência prévia com esse vírus. Então, representa um desafio novo para a nossa imunidade. Portanto, é um risco.

As pessoas que moram em áreas rurais perto de rebanhos de porcos ficam preocupadas quando ouvem falar em gripe suína. Há motivo para essa preocupação ou não?

Nós não temos ainda informações precisas se os primeiros casos foram observados em pessoas cuidadoras de porcos, pessoas que têm fazendas onde se criam porcos. Provavelmente, isso aconteceu, mas esse dado a gente ainda não tem. Em princípio, isso pode acontecer. Se esse vírus é recombinado e misturado no porco, que é um animal que faz isso na natureza normalmente, essas pessoas estariam sobre um ricos maior de entrar em com contato esse vírus pela primeira vez.

Comer a carne de porco traz algum risco?

De forma nenhuma. O vírus é um ser muito simples. O próprio cozimento da carne, a fritura e o calor já destroem o vírus.

O importante mesmo é não entrar em contato com o vírus. Essas máscaras funcionam? Para quem tem que viajar para o México ou para algum lugar de contaminação, usar a máscara funciona?

Protege bastante. Não é de uma forma absoluta, mas protege bastante.

Qual é o número de pessoas que pegam a gripe e acabam morrendo?

Os dados que nós temos agora mostram que essa porcentagem é de 6%. É possível que esse número seja menor, porque quando nós começamos uma epidemia a tendência é a gente ver os casos mais graves. Então, pode ser que nós estejamos super estimando o número de mortes. Por enquanto, é de 6%.

Fonte: G1

Marivaldo Lima

Informação e fiscalização são armas contra gripe suína

São várias recomendações, principalmente, para quem vai viajar. Mas, a principal preocupação do governo neste momento, e não apenas com quem pretende viajar, é deixar claro que não ha motivo para pânico.

A equipe de vigilância epidemiológica de Salvador acaba de confirmar mais um caso suspeito de gripe suína no Brasil. Seria o 12º caso. Um homem foi internado, ontem à noite, no Hospital Otávio Mangabeira, referência no tratamento de tuberculose na Bahia.

O paciente tem 40 anos e desembarcou domingo no aeroporto de Salvador, em um vôo vindo de Miami. Segundo os médicos, ele apresenta sintomas da doença, como tosse e febre alta.

Um remédio que inibe a multiplicação de vírus da gripe sumiu das farmácias. Procuramos em dez drogarias.

“Não, não tem, está em falta”, diz a balconista.

“Infelizmente loja nenhuma está tendo”, confirma o gerente de farmácia.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta: “Não tem porque correr às farmácias para tentar adquirir um medicamento. A automedicação é altamente prejudicial”, aponta o diretor de portos e aeroportos da Anvisa José Agenor Álvares da Silva.

Basta um espirro e já tem gente que suspeita do pior.

“O cidadão que não viajou, que não teve contato com ninguém proveniente dessas áreas, não tem que se preocupar agora”, garante o professor de doenças infecciosas da UNB Cristiano Barros de Mello


De acordo com o ministério da Saúde, no Brasil, não há evidência da presença do vírus até agora. Passageiros que vieram de áreas de risco com sintomas da doença estão sendo monitorados. São casos como o de um homem que esteve em Nova York e um casal que voltou de lua-de-mel em Cancun.

“Eles estão em bom estado de saúde. Estão sendo realizados os exames, já foi feita a coleta de material para confirmar o tipo de gripe que eles estão tendo”, comenta o subsecretário de vigilância em saúde (BH) Luiz Felipe Caram.

Pelo último balanço do ministério da Saúde, ao todo 12 pessoas estão em observação. Três estão em Minas Gerais, duas no Rio de Janeiro, duas no Amazonas, duas no Rio Grande do Norte, uma em São Paulo, uma no Pará e uma na Bahia. Panfletos estão sendo distribuídos em aeroportos explicando o que é a gripe suína e avisos sonoros também alertam os passageiros.

Assustados, Mariana e Otávio já pensam em desistir de ir à Nova York. Se o casal mantiver os planos, terá que tomar alguns cuidados: para qualquer área de risco, o governo recomenda o uso de máscara cirúrgica, lavar as mãos o tempo todo e evitar ambientes fechados.

“Vamos esperar até o início de maio para ver se está controlado ou não. Se a epidemia continuar, vamos desistir da viagem”, avisa a advogada Mariana Tognolo.

Os passageiros com sintomas serão encaminhados a um dos 49 hospitais preparados para atendê-los e serão monitorados por 10 dias.

O ministério da Saúde liberou um número do Disque-Saúde para tirar dúvidas da população sobre a gripe suína: 0800 611997.

Anvisa fiscaliza aeroportos brasileiros

O governo brasileiro prometeu intensificar a fiscalização nos aeroportos. Todos os voos que chegam do México e dos Estados Unidos devem ser monitorados. A Infraero afirma que implantou planos de contigência em dez aeroportos do Brasil. Em Guarulhos, nossa equipe acompanhou a chegada de voos dos Estados Unidos. Os passageiros não usavam máscaras e não havia presença ostensiva dos agentes de vigilância. Cristiano Gregis, assessor da Gerência de Portos e Aeroportos da Anvisa, explica como o trabalho está sendo feito.

Bom Dia Brasil – O que é feito com as aeronaves que chegam de lugares de risco?

Cristiano Gregis –
A Anvisa tem reforçado as ações de vigilância de casos suspeitos a bordo de aeronave. A equipe se dirige a aeronaves que chegam de áreas afetadas e questiona os comissários de bordo sobre o trajeto, se alguém apresentou sintomas durante a viagem.

Para quem vai viajar, qual é a orientação?

Além dos informes sonoros [nos aeroportos], já foram produzidos materiais que serão distribuídos durante o dia pelas empresas aéreas no momento do check in. A Anvisa também conta com centro para atendimento de viajantes no aeroporto. Quem tiver dúvidas pode se dirigir até lá para esclarecimentos. É importante que as pessoas sigam as recomendações. Não há razão para pânico.

Se um caso suspeito aparecer em um posto de vigilância, qual será a atuação?

Já foi estabelecido um plano específico para influenza no aeroporto de Guarulhos, como nos outros internacionais. O plano prevê que ao se identificar um caso suspeito, a pessoa será removida para o Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.

Como é feita a remoção?

O viajante recebe uma máscara cirúrgica e vai em uma ambulância adequada até o serviço de saúde.

A internauta Rita Simões pergunta: Estão todos preocupados com embarque e desembarque de passageiros nos aeroportos. Os portos também são monitorados?

Sim. Também nos portos há planos para contigência da influenza. Os doentes a bordo de embarcações também são monitorados e é realizada vigilância e encaminhamento para serviço de referência.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as pessoas só viajem para o México se for absolutamente necessário.

Fonte: G1

Marivaldo Lima

Ministério da Saúde vai divulgar lista com remédios que contêm álcool

O Ministério da Saúde vai fazer uma lista dos medicamentos que contêm álcool na composição, e determinar a quantidade de álcool que pode aparecer no teste do bafômetro. A lista será usada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para regulamentar a lei seca.


“Nós também vamos fazer uma orientação dos procedimentos para padronizar a atuação dos agentes de trânsito. Definindo, por exemplo, que você pode fazer um novo teste depois de tantos minutos”, explica o presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva.

G1

G1 O consumo de álcool tem efeito diferente em cada pessoa. As mulheres costumam apresentar sinais de embriaguez mais rápido do que os homens. Pessoas magras podem ser pegas no bafômetro mais facilmente que outras com mais peso. Comer antes ou durante o consumo de bebida pode diminuir os efeitos do álcool. De qualquer forma, os especialistas alertam: tudo depende do funcionamento do organismo.

A toxicologista Andréa Amoras, da Universidade de Brasília, explica que até seis horas após a última dose o álcool ainda pode ser detectado no organismo. Por isso, não adianta disfarçar. “Tomar café, tomar banho, comer doce, tomar refrigerante. Nada disso vai cortar o efeito do álcool. O bafômetro ainda vai detectar a quantidade ingerida. Não existe quantidade limite para se dirigir depois. Bebida e trânsito não combinam. Portanto, o limite é zero”, ressalta.

Fonte: G1

Marivaldo Lima

Lula veta projeto que incluía cinco vacinas no calendário da rede pública

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o projeto de lei que incluía outras cinco vacinas no calendário da rede pública de saúde. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (10) no "Diário Oficial da União". O projeto havia sido aprovado pelo Senado no dia 17 de novembro e previa a inclusão das vacinas contra hepatite A, meningocócica conjugada C, pneumocócica conjugada 7 valente, varicela e pneumococo.

De acordo com o governo, das cinco vacinas descritas no projeto de lei, três já estão contempladas no calendário de vacinação. Segundo o Planalto, a inclusão de novas vacinas poderia tornar “mais burocrática e demorada a adoção de novas tecnologias na área de prevenção de doenças, na qual o Brasil é mundialmente reconhecido”.

“O Brasil é o país que oferece gratuitamente o maior número de vacinas aos grupos populacionais alvo, estando disponíveis, atualmente, quarenta e três imunobiológicos. Tanto é assim, que das cinco vacinas descritas no projeto de lei, três já estão contempladas no calendário de vacinação. A pneumocócica conjugada sete valente já foi, inclusive, superada pela disponibilização de uma dez valente, que confere maior proteção", diz parte do texto publicado no "Diário Oficial da União".

O calendário de vacinação brasileiro é definido pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. O programa é constituído por 12 vacinas, aplicadas desde o nascimento até a terceira idade e distribuídos gratuitamente nos postos de vacinação da rede pública.


Fonte: G1

Marivaldo Lima

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O que são DST

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.

Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.

Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.

O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e ao tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

Fonte: portal da saúde

Marivaldo Lima

Preconceito é tema central da campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2010


O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão fez hoje, em Brasília, o lançamento da campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2010. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu o Prêmio do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids para a Liderança, concedido pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids – UNAIDS. O prêmio foi entregue pelo Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé.

A campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2010 tem como tema central o preconceito. Os 15 jovens soropositivos, protagonistas da campanha ao lado de 12 artistas nacionais, estavam presentes ao lançamento.


“O preconceito é a mais danosa das doenças”, afirmou o presidente Lula, ao lembrar que ele próprio já foi vítima de preconceito e sabe o mal que ele faz. Lula destacou o reconhecimento feito pela Organização das Nações Unidas pelo trabalho do Brasil na luta contra a aids. “Precisamos quebrar as barreiras que impedem milhões de pessoas de terem acesso aos medicamentos”, disse, destacando o trabalho do Brasil na África, com a construção de uma fábrica de antiretrovirais em Moçambique, que irá transferir tecnologia para a produção de medicamentos àquela população.

Para Temporão, os expressivos avanços do Brasil na luta contra a aids só é possível graças à existência de um sistema universal de saúde no Brasil. “Aqui temos o SUS, através do qual conseguimos garantir o tratamento universal e igualitário a todos os portadores de HIV/Aids no país”, observou.

Boletim epidemiológico
Resultado do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2010, divulgado nesta quarta-feira (1º de dezembro) pelo Ministério da Saúde, reforça tendência de queda na incidência de casos de aids em crianças menores de cinco anos. Comparando-se os anos de 1999 e 2009, a redução chegou a 44,4%. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê). Mas, em relação aos jovens, pesquisa inédita aponta que, embora eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV.

O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids (prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).




Os dados confirmam que o grande desafio é fazer com que o conhecimento se transforme em mudança de atitude. De acordo com a Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP 2008), 97% dos jovens de 15 a 24 anos de idade sabem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV, mas o uso cai à medida que a parceria sexual se torna estável. O percentual de uso do preservativo na primeira relação sexual é de 61% e chega a 30,7% em todas as relações com parceiros fixos.
Para Dirceu Greco, diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a pesquisa traz um alerta aos jovens que não se veem em risco. "O jovem precisa perceber que a prevenção é uma decisão pessoal e que ele não estará seguro se não se conscientizar e usar o preservativo", enfatiza.

O resultado positivo para o HIV está relacionado, principalmente, ao número de parcerias (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade), coinfecção com outras doenças sexualmente transmissíveis e relações homossexuais. O estudo é representativo da população masculina brasileira nessa faixa etária e revela um retrato das novas infecções. “Por isso, estamos investindo cada vez mais em estratégias para essa população”, explica o diretor.

Atento a essa realidade, o governo brasileiro tem desenvolvido e fortalecido diversas ações para que a prevenção se torne um hábito na vida dos jovens. A distribuição de preservativos no país, por exemplo, cresceu mais de 100% entre 2005 e 2009 (de 202 milhões para 467 milhões de unidades). Os jovens são os que mais retiram preservativos no Sistema Único de Saúde (37%) e os que se previnem mais. Modelo matemático, calculado a partir dos dados da PCAP, mostra que quanto maior o acesso à camisinha no SUS, maior o uso do insumo.

Outra estratégia de impacto para essa população é o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), uma iniciativa conjunta entre Saúde e Educação. Criado em 2003, hoje está presente em cerca de 66 mil instituições de ensino. Mais do que distribuir camisinhas, o programa insere a temática de prevenção e promoção da saúde sexual e reprodutiva no cotidiano das escolas públicas, que são um espaço permanente de discussão. “Para o governo, está muito claro que a oferta da camisinha deve estar atrelada à informação, para que o jovem tome decisões conscientes”, reforça Greco.

A Saúde também atua na ampliação do diagnóstico do HIV/aids – que é uma medida de prevenção, já que as pessoas que conhecem a sua sorologia podem se tratar para evitar novas infecções. Em quatro anos (2005 a 2009), o número de testes de HIV distribuídos e pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais que dobrou: de 3,3 milhões para 8,9 milhões de unidades. Da mesma forma, o percentual de jovens sexualmente ativos que fizeram o exame aumentou – de 22,6%, em 2004, para 30,1%, em 2008.

Campanha publicitária – Como parte da estratégia para reduzir novas infecções, a campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano é voltada para meninos e meninas de 15 a 24 anos. Com o slogan “A aids não tem preconceito. Você também não deve ter”, a ideia é despertar o jovem para a proximidade da doença com o mundo dele. “Muitos acreditam que uma pessoa com boa aparência está livre de doenças sexualmente transmissíveis, o que é um mito”, esclarece Dirceu Greco.

As peças mostram pessoas vivendo com HIV ao lado de outras que não têm o vírus. A mensagem deixa claro que um soropositivo é como qualquer outra pessoa; por isso, a decisão de usar camisinha não pode ser baseada na aparência do parceiro. A campanha também traz a reflexão sobre o preconceito. Com a participação de jovens vivendo com HIV, o material publicitário mostra que os jovens com aids podem namorar, trabalhar e ter uma vida normal, como qualquer outra pessoa dessa idade. Serão veiculados spots de rádio e vídeo para TV, entre os dias 1º e 31 de dezembro de 2010. Cartazes, folders, mobiliários urbanos e busdoors também fazem parte do material publicitário, que será distribuído em todo o Brasil. A campanha completa está disponível no hotsite www.todoscontraopreconceito.com.br.

Aids no Brasil – Os novos números da aids (doença já manifesta) no Brasil, atualizados até junho de 2010, contabilizam 592.914 casos registrados desde 1980. A epidemia continua estável. A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos de aids por 100 mil habitantes. Em 2009, foram notificados 38.538 casos da doença.

Observando-se a epidemia por região em um período de 10 anos – 1999 a 2009 – a taxa de incidência no Sudeste caiu (de 24,9 para 20,4 casos por 100 mil habitantes). Nas outras regiões, cresceu: 22,6 para 32,4 no Sul; 11,6 para 18,0 no Centro-Oeste; 6,4 para 13,9 no Nordeste e 6,7 para 20,1 no Norte. Vale lembrar que o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (58%).

Mais informações à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Ministério da Saúde
Assessoria de Imprensa
Tel: (61) 3306-7024/7010/7051/7016
E-mail: imprensa@aids.gov.br
Site: http://www.aids.gov.br/

Fonte: site da saúde.com

Marivaldo Lima

Jovens de 15 a 24 anos são foco de campanha contra a Aids


Jovens brasileiros de 15 a 24 anos são o foco da campanha O Preconceito como Aspecto de Vulnerabilidade ao HIV/Aids, que será lançada hoje (1º) pelo Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

De acordo com dados do ministério, o grupo tem o maior número de parceiros casuais em relação a adultos e cerca de 40% deles declararam não usar preservativo em todas as relações sexuais.

O objetivo da campanha, segundo o Ministério da Saúde, é a desconstrução do preconceito sobre pessoas que vivem com o vírus HIV no Brasil, além da conscientização de jovens sobre comportamentos seguros de prevenção contra a aids.

Bruna Lopes, de 20 anos, acredita que a campanha é importante para alertar os jovens em relação aos riscos que correm ao ter uma relação sexual sem camisinha. Ela admitiu que sente dificuldade em usar o preservativo quando está em um relacionamento que parece estável. “A gente confia mas, na verdade, é arriscado também”, contou.

Para Silvana Pereira, de 18 anos, falta estratégia para convencer os jovens sobre a importância de se prevenir por meio da camisinha – sobretudo para meninas mais novas. “Todo mundo já sabe, mas continua fazendo. Então, tem alguma coisa errada”, disse. Mesmo casada, Silvana faz o teste rápido de seis em seis meses. “O problema é que confiamos nos parceiros e não usamos camisinha”, afirmou.

Raiane Souza, de 21 anos, confirma a versão de que o que falta mesmo aos jovens não é informação, mas responsabilidade. “Vejo que as meninas não pensam no que estão fazendo. Muitas vezes, vamos na empolgação e, quando vemos, já foi sem camisinha mesmo”.

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi instituído como forma de despertar a necessidade de prevenção, de promoção do entendimento sobre a pandemia e de incentivar a análise sobre a aids pela sociedade e órgãos públicos. No Brasil, a data começou a ser comemorada no fim dos anos 80.

Fonte: Agência Brasil

Marivaldo Lima